Posts marcados com documentários

Quem é você, Charlie Brown?

Esse é o trailer de Quem é você, Charlie Brown?, um documentário sobre o criador de Peanuts, Charles M. Schulz que vai estrear na Apple TV+ no próximo dia 25.

O documentário vai ser narrado por Lupita Nyong’o e parece bonzão. Eu tô gostando um bocado da leva de produções de Peanuts que tão aparecendo na Apple TV. Eles tem todo o acervo dos desenhos clássicos (com exceção de Snoopy, volte para cara) e Snoopy & Sua Turma é um charme. Se você gosta de espaço e de Peanuts, como eu, Snoopy no Espaço é ótimo. Eu só gostaria de uma série animada da turma mesmo, não só do Snoopy. Quem sabe mais pra frente.

Como são feitos os sons de animais em documentários da natureza?

Eu encontrei esse vídeo há umas semanas no Open Culture e fiquei pensando nisso desde então (já que eu tô assistindo muito documentário natural nos últimos tempos). É algo nada surpreendente se você para pra pensar em documentários da natureza — nós temos tecnologia para capturar boas imagens de todos esses animais em longa distância, mas é difícil de capturar o som deles quando você tá escondido no meio da selva e não quer que a onça se assuste com você e sua equipe de três pessoas filmando ela pular de um lugar pro outro.

Na escola de cinema a gente aprende sobre a técnica de Mickey Mousing, em que animações antigas usavam a trilha-sonora para “sonorizar” ações que não têm sons muito “interessantes” para o público infantil. Então passos são notas de piano, uma gargalhada é um dedilhado no violão, ficar triste se torna umas notas de piano, etc. Eu vejo essa recriação de sons (que são feitos pelos profissionais de foley, heróis nunca mencionados do cinema) em uma espécie de Mickey Mousing 2.0. O som das aranhas é especialmente genial.

Via Open Culture

O Ano em que a Terra Mudou

O bacana de um blog é que, pra mim, eles são pequenos livro de recortes dos gostos do autor naquele exato momento em que o recorte foi feito.

Por exemplo: nesses últimos meses o que eu mais ando assistindo nos serviços de streaming são séries documentais tipo aquelas que davam (dão?) no Discovery Channel. No Disney+ eu fico assistindo sobre arqueólogos no Egito (o catálogo do National Geographic é bom demais). Na Apple TV+ eu fico assistindo documentários da natureza (assim como Peanuts, o serviço tem exclusividade nos documentários naturais da BBC). Eu não sei o porquê, mas essas séries são a única coisa que me acalma esses dias, e é algo que eu nunca tive muito costume de assistir antes.

Eu ainda vou fazer um post sobre como, do nada, o serviço de streaming da Apple virou um dos mais essenciais por aí. Enquanto eu não faço isso, fique com o trailer do novo documentário deles: The Year Earth Changed, sobre as mudanças que ocorreram na natureza quando parte da população mundial ficou dentro de casa.

O documentário é produzido pela BBC e a narração é do David Attenborough — o mesmo pessoal e o mesmo narrador do mítico Planeta Terra, e estreia no Apple TV+1 no “Dia da Terra”, em 22 de abril.

  1. Pelo amor de DEUS Apple, muda o nome desse serviço. 

As Mortes de Dick Johnson estreia hoje na Netflix

O documentário anterior da diretora Kirsten Johnson, o belíssimo Cameraperson, era um filme ensaio sobre suas memórias enquanto observava sua mãe perder as dela. Era ao mesmo tempo um filme íntimo (um recorte da carreira da diretora como fotógrafa de outros documentários) e abrangente (as imagens dos outros documentários iam desde imagens da natureza até o nascimento de uma criança no meio de um hospital de campanha).

O novo documentário de Johnson que estreia hoje na Netflix, As Mortes de Dick Johnson, é sobre seu pai, e uma tentativa dela de tornar a morte inevitável dele em algo divertido ou até mesmo capaz de enganar o tempo à seu favor. Eu mal vejo a hora de sentar na frente da TV hoje de noite e assistir, Cameraperson é o tipo de filme poderosíssimo que me faz ficar interessado por tudo o que Johnson quer fazer — e As Mortes de Dick Johnson parece ser esse tipo de filme também.