Lily and Madeleine até agora era o meu tesouro particular. Daquelas descobertas tão especiais, que compartilha-las é como presentear alguém, e nada melhor para uma primeira postagem, do que um presente.
Eis que em uma tarde tediosa de exploração pelo incrível mundo da internet, encontro, perdido e tímido no canto de um site do qual não lembro o nome, um link, sem muita explicação, apenas um link jogado, foi ali que eu tive uma das melhores descobertas musicais da minha vida (ao menos a mais recente). Em meados do ano passado, fui totalmente surpreendida e conquistada pelo pop folk de duas irmãs adolescentes de Indiana.
A primeira música que eu ouvi foi “Come to me”, que talvez não seja a melhor de todas, mas pra mim vai sempre ter aquele sentimento nostálgico de primeira vez. Espero que seja uma descoberta tão incrível pra vocês, quanto foi pra mim.
As músicas do primeiro álbum, intitulado “Lily and Madeleine” são de uma beleza muito singular. Não é um tipo de música pra sair dançando por aí (não esperam ouvi-las em uma festa), todas as 12 músicas que compõe o primeiro trabalho da dupla têm um tom melancólico, e são de uma delicadeza pura e cheia de ingenuidade. Daquelas músicas que mais parecem um carinho, sabe? E não poderia existir definição melhor para este álbum.
O segundo álbum “Fumes” tem o lançamento previsto para o dia 28 de outubro (e eu já não aguento mais de tanta ansiedade), e até agora foi revelado apenas uma música, que exerce muito bem o seu papel na função ‘gostinho de quero mais’. “The wolf is free”, segue a mesma linha do primeiro trabalho, porém, sem nem um pouco de ingenuidade, arrisco ate a dizer que a música beira o sensual, uma sensualidade sutil que acompanha muito bem a evolução das irmãs como artistas.
Eu ainda não achei um adjetivo que traduza o quanto eu admiro o trabalho delas, mas se tivesse que descrevê-las em uma frase, diria que Lily and Madeleine é como uma xícara de chá quente em uma tarde fria de inverno.