Wes Anderson lança um livro com as leituras que inspiraram “A Crônica Francesa”
A Crônica Francesa, o décimo filme de Wes Anderson, é sobre uma revista publicada por escritores estadunidenses na França. A revista ficcional é inspirada na revista americana New Yorker e, agora, o diretor vai lançar [um livro com os artigos que o inspiraram a escrever o filme](https://www.newyorker.com/culture/the-new-yorker-interview/how-wes-anderson-turned-the-new-yorker-into-the-french-dispatch.
Para a New Yorker, o diretor explicou o que o motivou a publicar um livro com suas inspirações em An Editor’s Burial.
Two reasons. One: our movie draws on the work and lives of specific writers. Even though it’s not an adaptation, the inspirations are specific and crucial to it. So I wanted a way to say, “Here’s where it comes from.” I want to announce what it is. This book is almost a great big footnote.
Two: it’s an excuse to do a book that I thought would be really entertaining. These are writers I love and pieces I love. A person who is interested in the movie can read Mavis Gallant’s article about the student protests of 1968 in here and discover there’s much more in it than in the movie. There’s a depth, in part because it’s much longer. It’s different, of course. Movies have their own thing. Frances McDormand’s character, Krementz, comes from Mavis Gallant, but Lillian Ross also gets mixed into that character, too — and, I think, a bit of Frances herself. I once heard her say to a very snooty French waiter, “Kindly leave me my dignity.”
Tá aí uma ideia bacana, que eu adoraria que outros diretores abraçassem: um diretor acompanhando seu filme com uma “lista de leituras”. É algo que eu faço meio que na marra (eu comecei a ler os contos de Raymond Carver depois de descobrir os filmes de Kelly Reichardt, por exemplo), mas eu ia adorar uma ajudinha na hora de expandir meus horizontes literários.
A Crônica Francesa deve ser lançado nos cinemas brasileiros em 11 de novembro.