Posts publicados em 02/2022

As melhores correntes de reblog do Tumblr

O Tumblr está fazendo quinze anos nesse mês de fevereiro. Para celebrar, a equipe decidiu homenagear as melhores correntes de reblog que aconteceram na plataforma nesse tempo através de reblogs (claro) no blog best-of-reblogs. É surreal de tão bom.

Se você não participou do Tumblr nos tempos áureos de 2010—2015, pode não saber o que é uma cadeia de reblogs, e deixa eu te explicar: é a melhor coisa que uma rede social já conseguiu criar. No tumblr, cada post pode ser “reblogado”. Se você postou algo que eu gostei, eu posso reblogar no meu próprio blog e adicionar alguma contribuição. Algumas vezes, os reblogs acontecem por dias ou meses e as vezes até anos, criando uma cadeia de reblogs de colaboração, geralmente muito bem humoradas e as vezes muitíssimo informativas.

O best-of-reblogs compila algumas das melhores cadeias de reblogs. Tem essa, em que os membros do site levam o aviso de uma placa às últimas consequências; ou essa que eu só posso classificar como “copypasta”, de tão absurda. Tem também essa excelente classificação de tipos de comida usando sua forma.

Mas o meu favorito no best-of-reblogs é a dos números ímpares, e a destruição completa da minha sanidade conforme eu fui lendo. Eu vou me dar ao trabalho de reproduzir ela aqui na íntegra, porque eu não quero enlouquecer sozinho.

https://best-of-reblogs.tumblr.com/post/676628163982458880/lily-orchard-thedeathangel2112

O tratamento mal-sucedido de um caso de "bloqueio do escritor"

Esse é o artigo acadêmico The Unsuccessful Self-Treatment of a Case of “Writer’s Block” na íntegra:

Uma página sem conteúdo, apenas o título

É uma piada acima de tudo, mas como foi um artigo publicado ele pode ser citado por outros artigos acadêmicos, e aparentemente ele já foi citado mais de cem vezes.

O próprio artigo da Wikipédia sobre ele não se aguenta de fazer umas piadinhas.

(Via Kottke).

Mother e EarthBound (finalmente) chegam ao Switch Online

Eu não tenho ideia do porquê demorou tanto tempo para a Nintendo adicionar EarthBound, um dos melhores jogos do SNES, no Switch Online — o serviço de assinatura em que eles disponibilizam alguns jogos clássicos do NES, SNES e Nintendo 64. Mas a espera acabou: tanto EarthBound quanto o jogo anterior da série, Mother, que nunca saiu do Japão na época do NES, chegaram ao Switch Online ontem de noite.

Foi a melhor das várias boas surpresas que foram anunciadas no Nintendo Direct de ontem. Portal e Portal 2! No Man’s Sky! Eu nem sabia o quanto eu queria um novo Wii Sports pro Switch até assistir o trailer de Switch Sports! Eu vou jogar vôlei online e não quero saber a opinião de ninguém sobre o assunto.

EarthBound é um dos poucos RPGs que eu gostei de jogar. Seu misto de RPG com aventura da Sessão da Tarde é algo que me atraiu e que até hoje não vi nenhum outro jogo tentar fazer igual. E embora seja um fracasso comercial reconhecido da Nintendo, ainda é um dos seus jogos mais ousados e únicos.

Eu ainda não joguei Mother, que só foi lançado fora do Japão através do Virtual Console do Wii U como EarthBound Beginnings, décadas depois do seu lançamento original, mas é por onde eu vou começar minha jornada dessa vez. Eu suspeito muito que eles estejam preparando alguma forma de lançar Mother 3, a continuação para GameBoy Advance que também nunca saiu do Japão, mas tem uma legião de fãs fervorosa no mundo todo.

Também achei um charme que a Nintendo publicou um vídeo apresentando o jogo para as pessoas que só conhecem Ness através do Super Smash Bros. (meu main, inclusive):

If Not Now, When

Eu acompanho e gosto muito do trabalho de Mike Rugnetta desde que descobri seu projeto Idea Channel, que buscava conexões improváveis entre os temas mais variados, de arte ao comportamento humano à física e reações biológicas. É o tipo de projeto de uma geração que, cresceu explorando a internet e descobrindo e exercitando esse tipo de pensamento — que conecta e constrói, como quando a gente se perde enquanto explora a Wikipédia.

Rugnetta tem vários projetos na internet e eu sabia de suas instalações, mas é a primeira vez que eu vejo uma gravação de uma delas. If Not Now, When é uma instalação feita por ele, Madeline Best e Brian Rogers que consiste na sobreposição de luzes, projeções e sons em um espaço público. O resultado parece um daqueles momentos de sonho, em que as coisas que parecem desconectadas se unem dentro e fora da sua mente. Fora, elas convergem em uma coisa só, como se fosse algo vivo. Dentro, elas se unem em um sentimento forte, de presenciar algo belo.

Eu amo esse efeito dessas obras de arte públicas, que a gente as vezes encontra enquanto anda na rua. É um bom jeito de lembrar de tudo ao redor de nós e tudo o que isso pode nos fazer sentir.